25 de novembro de 2011

e-NO-NEWS - Nº 3

O Vinho que Tarso Genro presenteou Lula

Na visita que fez ao ex-presidente Lula em São Bernardo do Campo, terça-feira passada (dia 15/11), o governador Tarso Genro deixou um presente: um vinho gaúcho, um vinho gaúcho, mais precisamente o Don Abel Reserva, elaborado no município de Casca.
A Vinícola Don Abel, foi fundada em 2005 e está localizada no município de Casca-RS, há 800 metros de altitude, próximo a Passo Fundo e produz vinhos com alta tecnologia, com uvas cultivadas em vinhedos próprios. Sua produção é bastante limitada, o que a credencia como uma vinícola boutique.
Seu vinho principal é o Don Gran Reserva 2005, um corte de Cabernet Sauvignon (70%) e Merlot (30%), recentemente lançou mais um vinho da sua linha Top, denominado de Rota 324 (100% Cabernet Sauvignon safra 2005), em homenagem a Rodovia RS 324, onde fica localizada a vinícola.
Orgulhosa dos vinhedos próprios e econômica quando o assunto é o uso de carvalho no afinamento de seus rótulos, a Don Abel já arrancou elogios de apreciadores criteriosos, como o cantor Ed Motta. Isso denuncia o perfil de seus vinhos: elegantes, sutis, de estilo europeu. Certamente um bom representante gaúcho na adega do ex-presidente. {Universo do Vinho e Enoblog}

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Vinícola brasileira utilizará resíduos de uvas para produzir energia

Um projeto piloto para gerar energia limpa através de resíduos do bagaço e engaço das uvas, será testado na Vinícola nacional Aurora.
O projeto realizado pela vinícola em parceria com o instituto alemão Agroscience e a fundação Proamb, que desenvolve soluções ambientais irá usar o método de pellets, pequenos cilindros, feitos de resíduos vitivinicolas neste caso, que irão alimentar as caldeiras da produção.
"O poder calorífico dos pellets de engaço e bagaço é maior em função de um componente oleoso da própria matéria-prima. Essa é uma tecnologia nova, inclusive na Alemanha, mas crescente" explicou a presidente da Proamb Juliana Ferrari Dal Piaz. A tecnologia já é usada na Alemanha, mas os pellets são feitos de madeira.
A previsão é de que o término da implantação e os primeiros testes da planta piloto ocorram no início do próximo ano. {Revista Adega}

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Você conhece os 14 vinhos brasileiros mais vendidos no exterior?


Na última semana, a Wines of Brasil promoveu uma degustação com os 14 vinhos brasileiros mais exportados. Participaram do encontro representantes de 12 empresas – Aurora, Basso, Boscato, Dal Pizzol, Dom Cândido, Don Giovanni, Don Guerino, Dunamis, Galiotto, Larentis, Perini e Santo Emilio. O objetivo foi descobrir os segredos dos principais rótulos brasileiros comprados mundo afora, indicando caminhos para vinícolas que buscam sua primeira venda ao exterior.

Segundo a gerente do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan, a degustação visa fornecer dados concretos para que as vinícolas possam escolher os rótulos mas convenientes ao mercado externo, estabelecendo um padrão de qualidade, variedades de uvas, preços e menor ou maior presença de madeira nos vinhos. "A avaliação dos produtos mais aceitos no mercado internacional oferece um panorama sobre o potencial de exportação em cada um dos mercados-alvo do projeto Wines of Brasil", comenta.

A degustação educativa dos 14 rótulos foi às cegas, com todos os participantes comentando as características organolépticas dos vinhos, além de preço e embalagem. A condução foi de Júlio César Kunz, da Dunamis, que falou ainda sobre os mercados compradores destes vinhos – Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Países Baixos, Bélgica e China. Também foram abordados os mercados de Hong Kong, Canadá, Polônia e Suécia.

Veja, abaixo, os vinhos brasileiros mais exportados e seus principais mercados:
  1. Miolo Alísios do Seival (Pinot Grigio / Riesling): Inglaterra
  2. Miolo Family Vineyards (Merlot): Diversos países, destaque para a Holanda
  3. Miolo Cuvée Giuseppe (Merlot/Cabernet Sauvignon): 10 países, destaque para Holanda
  4. Miolo Family Vineyards (Cabernet Sauvignon): Diversos países, destaque para a China
  5. Aurora Cabernet Sauvignon: Alemanha
  6. Aurora Moscatel (espumante): Estados Unidos
  7. Aurora Chardonnay (espumante): Dinamarca, Japão e Holanda
  8. Casa Valduga Duetto Chardonnay /Riesling: Vários países, destaque para a Alemanha.
  9. Casa Valduga Premium Cabernet Franc: Alemanha
  10. Casa Valduga Gran Reserva Cabernet Sauvignon: Vários países, destaque para os Estados Unidos
  11. Lidio Carraro Agnus Merlot: Estados Unidos
  12. Lidio Carraro Dádivas Chardonnay: Estados Unidos
  13. Salton Flowers (frisante aromático): Vários países, destaque para Alemanha e Polônia
  14. Salton Classic Tannat: Vários países, destaque para a Bélgica. {Midiamaxnews}

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Embrapa Uva e Vinho passa a elaborar espumantes pelo Método Tradicional

Ação insere-se na programação de pesquisa sobre novas variedades de uva e regiões produtoras.

Espumante fermentado pelo Método Tradicional,
 na fase de dégorgement
A Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves, está agora elaborando espumantes também por meio do Método Tradicional - antigamente designado Champenoise, em que a segunda fermentação e a maturação da bebida se dão na própria garrafa. No momento, na cave do Laboratório de Inovação Enológica (LIE, a antiga ‘Cantina Experimental') do centro de pesquisa, estão em preparação três lotes do produto. Dois deles são vinhos feitos com uvas da cultivar ‘Pignoleto', das safras 2010 e 2011, nas quantidades de 3 mil e de 3,6 mil garrafas, respectivamente. O primeiro será lançado nos primeiros meses de 2012 - o segundo, apenas em 2013. O terceiro lote é elaborado com uvas Pinot Noir provenientes da área de estudo ‘Região dos Campos de Cima da Serra', da vindima 2011, vinificadas em rosé, em um volume de duas mil garrafas. Este último espumante deverá ser lançado apenas em 2014, para a Copa do Mundo.

O chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Uva e Vinho, Mauro Zanus, ressalta que o centro tem feito fortes investimentos, nos últimos quatro anos, visando à elaboração de espumantes de alta qualidade. As melhorias, anota ele, são no sentido da estruturação do espaço físico e da aquisição de equipamentos, no âmbito de ações de pesquisa em andamento, sem caráter comercial. Nesse sentido, a produção de espumantes pelo Método Tradicional insere-se também na programação de pesquisa da unidade sobre novas variedades de uva e regiões produtoras, complementa Zanus.

O que está viabilizando a elaboração dos espumantes pelo Método Tradicional, assinala o supervisor do LIE, Irineo Dall'Agnol, é a aquisição de pupitres (estruturas de madeira inclinadas, para a técnica de remuage, que objetiva a decantação das leveduras mortas durante a segunda fermentação), e de uma máquina monobloco, modelo Sava, específica para a produção por tal método. Este equipamento foi instalado na Embrapa Uva e Vinho há cerca de dois meses, em um investimento de cerca de R$ 80 mil. O aparelho realiza o processo de dégorgement (que abrange o congelamento do bico da garrafa, para a retirada das leveduras sedimentadas, a remoção da tampa metálica que a fechava, a dosagem do ‘licor de expedição' e a posterior vedação da garrafa, com a colocação de rolha de cortiça e da ‘gaiola' de arame sobre a mesma).

A produção pelo Método Tradicional significa, na verdade, uma ‘ampliação de linha', de parte da Embrapa Uva e Vinho. Afinal, a unidade de pesquisa já elabora, também para comercialização em reduzida escala, espumantes do tipo Brut, pelo Método Charmat (em que a segunda fermentação se dá em grandes recipientes resistentes à pressão, as autoclaves), e doce Moscatel. Ainda em relação a ‘vinhos com borbulhas' (mas noutra espécie de produto), a Empresa lançou recentemente um branco frisante suave moscato, dentro do projeto de pesquisa ‘IG Vinhos', coordenado pelo pesquisador Jorge Tonietto. Os produtos são encontrados na própria Embrapa Uva e Vinho (na Rua Livramento, número 515, em Bento Gonçalves; por telefone, pelo (0xx54) 3455.8088, com Beatriz Rigon) e também na Associação dos Empregados da unidade (pelo telefone (0xx54) 3455.8116). {Midianews}

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