10 de janeiro de 2012

VISITA GUIADA VIRTUAL - Felipe Sales

Site de visitas virtuais a museus estreia acesso ao Museu do Diamante, em Diamantina, onde o internauta conhece – com direito a guia de voz – a história por trás da descoberta das reservas minerais no início do século XIX.


Quem gosta de conhecer museus e anda sem tempo deve agradecer às novas tecnologias – e, principalmente, ao site Era Virtual, onde é possível visitar exposições em ângulo de 360 graus. O portal, que conta com textos explicativos, guia de voz e navegação direcionada – o que ajuda a quem sofre de labirintite –, estreou refentemente mais três nomes da terra do pão de queijo: o Museu do Diamante, em Diamantina; o Museu Histórico Abílio Barreto, em Belo Horizonte; e o Memorial Tancredo Neves, em São João Del Rei.

Museu do Diamante 
No Museu do Diamante, por exemplo, o visitante conhece um pouco da construção da comunidade em torno da extração diamantífera no início do século XIX. A rotina das pessoas que vivenciaram o período é um dos principais pontos da exposição, que inclui detalhes como um acervo de utensílios, mobiliários e objetos do cotidiano dos moradores.

O ponto alto fica com as fotografias de Assis Horta, hoje com 94 anos e funcionário do museu desde que foi inaugurado. Assis cedeu as imagens que mostram, do ponto de vista do morador, como era a vida naquela época na cidade que, então, se chamava Arraial do Tijuco.

“A visita é uma viagem aos anos de 1800, com as fantásticas histórias do período da extração do diamante, das pessoas e memórias daquele tempo, fatos sobre o surgimento de uma cidade colonial com base na extração diamantífera. Uma experiência essencial para compreendermos Minas Gerais”, destaca a produtora-executiva do projeto, Carla Sandim.

A diretora do Museu do Diamante, Lilian Oliveira, acredita que a exposição virtual estimula a visitação física não só ao museu como de Diamantina.

“Não acredito que a visita virtual dispense a experiência de visitar-se qualquer museu. Mas acho que é uma ferramenta muito importante para estimular a curiosidade e o acesso à cultura no país”.

Interior do Museu do Diamante

De Santa Catarina a Goiás


Museu Histórico Abílio Barreto
Já o museu histórico Abílio Barreto foi criado em 1943 e pertence à Prefeitura de Belo Horizonte. Abílio Barreto, que dá nome ao local, foi um jornalista e escrtor convidado a organizar o Arquivo Geral da cidade, em 1935. Ele passou a recolher documentos e objetos que deveriam integrar o futuro museu da história da cidade e, a partir de 1941, reuniu acervos com peças originárias do antigo Arraial do Curral del Rei e peças relativas à nova capital. Já o Memorial Tancredo Neves, inaugurado em 1990, conta não apenas a trajetória pessoal e política do estadista sanjoanense, mas narra também parte importante da história recente do país - tendo a vida do político mineiro como fio condutor da jornada.

Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul/SC
Embora tenha muitos museus mineiros, o site reúne vários locais Brasil afora. Do Sul, por exemplo, há o Museu Nacional do Mar, criado em 1991 com o objetivo de preservar a diversidade do patrimônio naval brasileiro - país que possui a maior variedade de barcos tradicionais do mundo. De Goiás tem a Casa de Cora Coralina; do Rio tem a Casa da Ciência e uma exposição sobre energia nuclear, e por aí vai. A turma se prepara para pôr no ar o primeiro representante nordestino, com o Museu do Homem do Nordeste.

Casa de Cora Coralina
O portal agora está alocado nos servidores da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, o que proporciona uma navegação estável. No ar desde março de 2010, o site já disponibiliza exposições de 13 museus.


Extraído do sítio da Revista de História.com.br

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