17 de maio de 2012

5 DICAS DE ESCRITA QUE PODEMOS APRENDER COM WINSTON CHURCHILL

Primeiro-ministro britânico por duas vezes, Winston Churchill também era historiador, escritor e artista, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura. Veja o que você pode aprender com ele. 

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Churchill falava tanto para o camponês quanto para o professor universitário, e seus discursos eram compreensíveis para ambos. 

Sir Winston Leonard Spencer-Churchill (1874-1965), mais conhecido como Winston Churchill, foi um dos primeiros-ministros britânicos mais famosos de todos os tempos. No cargo por duas vezes, (1940-45 e 1951-55), Churchill ganhou notoriedade ao ocupar a posição durante a Segunda Guerra Mundial. Sua carreira literária começou com reportagens sobre o período em que serviu no exército britânico, onde fala sobre a campanha no Sudão e a batalha de Omdurman. Em 1953 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, “por sua maestria na descrição histórica e biográfica, bem como pela brilhante oratória em defesa dos valores humanos”.

Veja cinco lições que podemos aprender com Winston Churchill sobre escrever:

1) Ele ia direto ao ponto: Quando lemos seus discursos, podemos perceber que Churchill não tinha medo de dar más notícias. Se você tem que dar notícias ruins para alguém, seja por cartas, e-mails, ligações telefônicas ou presencialmente, não enrole para chegar ao assunto. A espera só faz as coisas ficarem mais doloridas. Além disso, nunca tente fazer com que as notícias pareçam boas, maquiá-las só aumentará a sujeira.

2) Ele não fugia da verdade: Em seus discursos durante a Segunda Guerra Mundial, Churchill não se desviava da realidade. Por pior que fosse a situação política do momento, a mensagem era sempre verdadeira e direta. Se você deseja que as pessoas aceitem e levem sua estratégia a diante, especialmente em tempos de crise, seja honesto.

3) Ele usava imaginários visuais: Ao comparar o bom e ruim, a vitória e a derrota na guerra, Churchill usou um recurso muito comum na oratória: imaginários visuais. A vitória seria “terras altas amplas e iluminadas” e a derrota, “o abismo de uma nova idade das trevas”. Essas imagens mentais não deixavam dúvidas sobre as consequências da guerra, quaisquer que fossem os resultados. Usar esse tipo de recurso ajuda seus leitores a entender sua mensagem.

4) Palavras curtas e simples: Os ouvintes de Churchill vinham dos mais diversos contextos. Ele falava tanto para o camponês quanto para o professor universitário, e seus discursos eram compreensíveis para ambos. Como fazer isso? Simplifique seu texto. Por que não trocar palavras longas e confusas por sinônimos mais claros? Além de manter o mesmo significado, você possibilita maior entendimento daquilo que está falando e alcança seus objetivos textuais de forma mais simples e acessível.

5) Verbos fortes: Churchill costumava usar verbos fortes que transmitiam significados intensos, por exemplo: suportar, afundar, lutar, defender, resistir, entre outros. Em seus textos, abandone a linguagem corporativa e deixe os verbos fazerem o trabalho.


Extraído do sítio Universia Brasil

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