25 de agosto de 2012

APESAR DA CRISE, PARIS DEVE REGISTRAR NOVO RECORDE DE TURISTAS EM 2012

Turistas registram o Museu do Louvre. Foto: AFP / J. Demarthon

Apesar da crise econômica, a capital francesa deve bater um novo recorde de frequentação, em um ano que em geral foi fraco em turismo no restante do país. De acordo com números divulgados hoje pela Secretaria de Turismo, Paris deve registrar 1,5% de visitantes a mais do que no ano passado.

Nos primeiros seis meses do ano, 7,76 milhões de turistas passaram pela cidade. O mau tempo que afetou a região norte da França desde a primavera não parece ter feito quem pretendia conhecer Paris mudar de ideia: somente no primeiro semestre, houve uma alta de 6% do número de turistas estrangeiros circulando pela cidade. Porém, entre os franceses, esse volume caiu 3,2% em relação ao ano passado.

Nos hotéis, a taxa de ocupação se mantém estável a 79%, mas os preços dos quartos estão em alta de 6,9%, em uma média de 164 euros por diária. Monumentos e museus como a Torre Eiffel e o Louvre são a principal razão da escolha de conhecer a capital, para 89% dos visitantes, atrás de outros atrativos da cidade (79%) e as compras (50%).

“Em um contexto econômico difícil, estamos bastante otimistas sobre o futuro”, afirmou o diretor-geral da secretaria, Paul Roll, em uma coletiva de imprensa.

Os brasileiros e outros emergentes, além de japoneses, são responsáveis por outro troféu de capital francesa: o de principal destino turístico do mundo para fazer compras. Os turistas vindos da China registraram uma forte alta de visitação de Paris, 16,6% superior a 2011. Já em 2015, a prefeitura espera que o número de visitantes de países emergentes vai superar os de países ricos.

A queda do euro estimulou o retorno da clientela que tradicionalmente mais aprecia a Cidade Luz, os americanos (+14,6%, num total de 670 mil no primeiro semestre), os britânicos (+7,9%) e os japoneses (+6,2%). Entre os europeus, os números evidenciam os efeitos da crise conforme o país. Os suíços elevaram em 23,9% as visitas a Paris, enquanto os espanhóis abandonaram em 22% as viagens à cidade francesa.

Extraído do sítio RFI

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