A casa de Jorge Amado, em Salvador. Foto: Reginaldo Ipê
A casa onde morou Jorge Amado e sua esposa Zélia Gattai ganha projeto do arquiteto português Henrique Correia.
A apresentação será na residência do casal nesta sexta-feira (10), aos familiares, autoridades, artistas, além do secretário de estado da cultura de Portugal, José Viegas.
O projeto criado para o centro de memória foi um presente do próprio arquiteto e do governo português. Se estivesse vivo, o escritor completaria cem anos nesta sexta feira.
João Jorge Amado Filho, neto do escritor, ressaltou que por conta do evento foi preciso fazer algumas melhorias na casa como: limpeza, pintura das paredes e poldagens das árvores.
No projeto de revitalização, para manter viva a memória do escritor e de sua esposa Zélia Gattai, a originalidade da casa será mantida. Além de objetos pessoais como roupas, joias e livros, também vão estar presente no acervo obras de artistas e amigos do casal como de Mario Cravo, Caribe, Calazans Neto entre outros.
Ainda de acordo com João, o objetivo da família em construir o memorial é para atender um pedido do próprio escritor e de sua esposa. “Quando estava vivo, meu avô sempre pediu que após sua morte a casa fosse transformada em um memorial. Apesar de todos os esforços em vida, minha avó não conseguiu atender seu desejo. Estamos lutando para que o sonho deles seja realizado”, argumentou.
Na tarde dessa terça-feira (7), João se reuniu com o secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim, para discutir a forma de viabilizar o projeto.
“Desde 2003 a família luta para realizar o sonho dos nossos avós. Acredito que com o apoio do governo, em apenas um ano o acervo vai estar de portas abertas ao público”, comemorou.
Extraído do sítio Tribuna da Bahia
Extraído do sítio Tribuna da Bahia
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