23 de agosto de 2012

EDITORAS GAÚCHAS AMPLIAM VENDAS E FATURAMENTO NA BIENAL DO LIVRO DE SP

“No último ano de feira, o total de vendas foi de R$ 24 mil, neste ano o valor subiu para R$ 46 mil", disse coordenador.


Porto Alegre - O desempenho das 11 editoras que participaram do Estande Coletivo do RS, promovido pela Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), em parceria com a Câmara Rio-Grandense do Livro, teve um incremento de 50%. Em 2008 foram vendidos 1.055 livros, em 2012 o número cresceu para 1.541 exemplares. O evento ocorreu entre os dias 9 e 19 de agosto no pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. Participaram do estande gaúcho as editoras Alcance, Besourobox, 8inverso, Mediação, Livros Brasil, Cassol, Age, Livraria do Advogado, Palloti, Tomo Editorial e EDIPUCRS.

O coordenador do projeto do Estande Coletivo do RS, nomeado pela Câmara Rio-Grandense do Livro, Nelson Hoffmann, avaliou que houve também um aumento de 90% em valores, já que o valor unitário de cada exemplar cresceu. “No último ano de feira, o total de vendas foi de R$ 24 mil, neste ano o valor subiu para R$ 46 mil. Este acréscimo se deve ao aumento do preço de matérias primas em comparação ao ano de 2008, entretanto, a qualificação editorial dos produtos expostos é maior”, explicou

O coordenador destacou que a participação da SDPI na feira é fundamental para a realização do estande. “Sem o apoio do governo estadual, por meio da Secretaria, o estande gaúcho não existiria. E a participação do RS na Bienal é essencial, não só pela venda de produtos, mas também pelo conhecimento da obra rio-grandense pelo resto do mundo. A feira é uma possibilidade única para as editoras, tanto as consagradas, quanto as iniciantes”, salientou Hoffman, lembrando que é a sexta participação de editoras gaúchas na Bienal.

O secretário adjunto da SDPI, Enéas de Souza, explicou que a atividade fez parte do programa de Apoio à Participação de Empresas Gaúchas em Feiras Internacionais. “Ficamos satisfeitos com o resultado, mostra que o apoio que centramos na Indústria da Criatividade, a qual as editoras, livrarias e distribuidoras se inserem, está no caminho certo”, avaliou, destacando o desenvolvimento da economia livreira local.

A 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo reuniu as principais editoras, livrarias e distribuidoras do país. Foram cerca de 480 expositores participantes que apresentaram para 800 mil visitantes seus mais importantes lançamentos.

Extraído do sítio Diário de Canoas

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