3 de setembro de 2012

PORTO ALEGRE CHEGA A 1,41 MILHÃO DE HABITANTES - Gilberto Simon

Entre os 15 municípios mais populosos do país, Porto Alegre fica em 10 lugar, com estimativa de 1.416.714 habitantes. O Censo de 2010 apontava uma população de 1.409.351. Curitiba (PR) é a cidade com maior número de habitantes na região Sul, com 1.776.761. Entre as 15 com menor população, Borá (SP) e Serra da Saudade (MG) encabeçam a lista: ambas com 807 habitantes. Em 9º lugar, aparece a gaúcha André da Rocha, com 1.232. Correio do Povo

Foto: Ricardo Giusti / EPTC
RS em 5º lugar, com 10,7 milhões

IBGE nota no país um contínuo movimento migratório para o interior.

O Brasil tem 1,5 milhão de residentes a mais do que em 2011, um crescimento de 0,81%. A estimativa é do IBGE, publicada ontem no Diário Oficial. O órgão calcula que a população brasileira tenha atingido 194 milhões de habitantes. Um em cada cinco brasileiros vive no Estado de São Paulo, o mais populoso – são 41,9 milhões de pessoas, o equivalente a 21,6% da população. Depois de São Paulo, vem Minas Gerais, com 19,85 milhões de habitantes, seguido do Rio de Janeiro (16,23 milhões), da Bahia (14,17 milhões), do Rio Grande do Sul (10,77 milhões), do Paraná (10,57 milhões), de Pernambuco (8,93 milhões) e do Pará (7,79 milhões). Roraima é o menos populoso, com 469,52 mil habitantes – um pouco maior do que Santos (SP), com 419,61 mil.

A estimativa do IBGE aponta para o contínuo movimento migratório ao interior, para municípios de médio porte, entre 100 mil e 500 mil habitantes. Isso fica claro em municípios como Rio das Ostras, na Região dos Lagos, do Rio de Janeiro, com economia impulsionada pela indústria do petróleo, que passou de 110.992 para 116.134 habitantes entre 2011 e 2012, aumento de 4,6%. Outro exemplo é Parauapebas (PA), onde a mineradora Vale tem projetos, cuja população é de 166.342; 3,8% maior do que no ano passado (160.229).

“A estimativa não aponta grandes mudanças, porque o tempo é curto para perceber alterações em termos de dinâmicas populacional. O que vimos foi o crescimento maior nas cidades de porte médio, e cidades pequenas, de até 10 mil habitantes, com crescimento negativo”, afirmou a pesquisadora Leila Ervatti, da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.

As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos. É ainda um dos parâmetros usados pelo Tribunal de Contas da União para a distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. A forma de fazer a projeção sofrerá mudanças no próximo ano.



Extraído do Blog Porto Imagem

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