16 de novembro de 2012

BRASÍLIA GANHARÁ MUSEU DA LINGUAGEM UNIVERSAL

Espaço é considerado moderno e interativo

Depois da criação do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, será a vez de Brasília ganhar um espaço moderno e interativo, o Museu da Linguagem Universal, que será pré-lançado no próximo dia 27. A abertura oficial está prevista para o final do primeiro semestre de 2013. Ele será o primeiro no mundo a representar de diversas formas a origem e o desenvolvimento da linguagem em todos os seus sentidos e multiplicidades. 

Exposições permanentes e temporárias, palestras e apresentações culturais serão permeadas pela tecnologia. Ao contrário de outros museus dedicados à língua, o Museu tem seu foco nos desdobramentos e possibilidades oferecidas por todo tipo de linguagem, seja ela sonora, visual ou corporal.

Com base na fórmula da origem da linguagem, as salas apresentarão trabalhos que representam o comunicar humano, a linguagem sendo o princípio da língua, independente do idioma ou da cultura. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre o que é linguagem, seu desenvolvimento, sua diversidade, assim como o seu papel e importância na sociedade e entre sociedades culturais distintas.

O Museu será instalado em um prédio de 3.800 metros quadrados localizado na 603 Sul, área central da cidade. O projeto arquitetônico foi pensado para que ele seja também um espaço de convivência e lazer. Para isso, vai contar com dois cinemas, um na área externa, em que as pessoas poderão assistir aos filmes de dentro do carro, no estilo cine Drive-in,ou sentados nas cadeiras ao ar livre. Na área interna, haverá uma sala de cinema convencional, mais aconchegante e com uma programação diferenciada. 

Está prevista ainda a criação de um terraço com cobertura de vidro, onde os visitantes poderão contemplar uma incrível vista de Brasília. No terraço ainda terá um restaurante, aberto para o almoço e o jantar. Livraria e café também farão parte da estrutura.

A ideia vem sendo desenvolvida há alguns anos pelo seu idealizador, Dangelo Ciccarini, que se dedicou a compreensão da equação que traduz a origem da linguagem. "Se no Japão, um bebê aprende japonês, se na Rússia, um bebê aprende russo, então há algo em comum. Primeiro nós aprendemos a fala, depois as palavras, ai vem o signi­ficado e, por ­fim, a gramática.", explica Ciccarini, que ainda ressalta que o alfabeto nada mais é que uma régua para medir o som orgânico animal. "Se soubéssemos disso anteriormente teríamos desenvolvido todas as fórmulas para todos os povos se comunicarem entre si usando o próprio idioma.", completa.

Extraído do sítio Jornal A Tribuna


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