25 de novembro de 2012

EXPOSITORES AVALIAM PRIMEIROS DIAS DA FEIRA DO LIVRO DE CRICIÚMA

Foto: Vanessa Amando
Em apenas cinco dias, a 7ª edição da Feira do Livro de Criciúma já superou as expectativas de muitos livreiros e expositores que participam do evento. A Feira teve início na última terça-feira, dia 20, quando houve grande movimento de pessoas e volume significativo de vendas. No entanto, neste sábado, os estandes também estiveram bastante movimentados.

Para a gerente da Papa Livros, de Florianópolis, Léa Paes, a Feira do Livro de Criciúma consegue ser ainda melhor do que a de Florianópolis, perdendo, em Santa Catarina, apenas para a feira de Joinville. Ela conta que, em relação ao ano passado, o aumento nas vendas já é de cerca de 30%.

"As vendas estão melhores, com certeza. Acredito que seja por causa da visibilidade e da estrutura da feira em 2012, que também melhoraram. Estes fatores colaboram para que esta seja a segunda melhor feira de livros do estado", avalia Léa.

Gerente da Livraria Fátima, de Criciúma, Greice dos Santos considera que as vendas, pelo menos por enquanto, estão iguais neste ano, quando comparadas com edições anteriores. "Como estamos no fim do mês, nem todas as pessoas ainda têm dinheiro. Porém, como é novembro, tem o pessoal que recebeu parte do 13º salário e ainda pode comprar. Então, há um equilíbrio nas vendas da Feira deste ano", explica Greice.

Ela lembra que, em virtude do período eleitoral, que antecedeu o mês de outubro, a data da Feira do Livro foi alterada algumas vezes. Com isso, nem tudo o que estava programado pode ser mantido. Por isso, a gerente espera que a realização das próximas edições seja mantida em agosto.

Já o livreiro Mauricio Geraldo, proprietário da Unilivros, também de Criciúma, afirma que o volume de vendas e até de pessoas visitando a Feira este ano está menor do que no ano passado. Boa parte disso, acredita Geraldo, é em virtude da falta do vale-livro, mas ele acredita que na próxima semana o público será maior e as vendas devem melhorar.

"Nas duas últimas edições tivemos o vale-livro. Era um cupom cedido pela prefeitura aos alunos e professores da rede municipal de ensino. Então, as escolas se organizavam e vinham com turmas inteiras para a Feira, o que já nos garantia várias vendas. Além disso, o vale era uma certeza de que até mesmo as crianças mais humildes teriam acesso a leitura", considera o livreiro.

Quem ficou satisfeita foi a secretária Raquel Chagas. Ela conta que veio de Içara até Criciúma para comprar livros na Feira e encontrou vários títulos que desejava. Em apenas um estande ela comprou cinco livros, mas pretendia percorrer os demais expositores para encontrar outras obras que pretende ler.

"Pena que eu soube somente hoje que estava acontecendo a Feira, se não, teria vindo antes. Inclusive, fica a sugestão para que nos próximos anos ela seja melhor divulgada. Eu amo ler, adoro todos os gêneros da literatura e tenho mais de 200 livros, meu sonho é ter uma biblioteca um dia. Estou muito feliz, vou voltar para casa sem dinheiro na carteira, mas com a leitura garantida para os dias seguintes", brinca a içarense.

Extraído do sítio Engeplus

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