12 de dezembro de 2012

PRÊMIO CAMÕES 2012

Dalton Trevisan recebe diploma do maior prêmio em literatura da língua portuguesa.


Considerado o maior contista contemporâneo, o brasileiro Dalton Trevisan recebe o diploma do Prêmio Camões nesta quarta-feira (12), no Rio de Janeiro. A cerimônia do principal reconhecimento da literatura em língua portuguesa será realizada pela Fundação Biblioteca Nacional, instituição vinculada ao Ministério da Cultura (FBN/MinC), e pelo Instituto Camões, às 18h30, no auditório Machado de Assis, na fundação.

O autor curitibano foi escolhido por unanimidade pelos jurados da 24ª edição do prêmio, que se reuniram em 21 de maio deste ano, em Lisboa. Segundo o júri, Trevisan significa “uma opção radical pela literatura enquanto arte da palavra”. Aos 87 anos, o contista curitibano é o 10º brasileiro a receber a honraria e agora entra para o hall de autores clássicos como José Saramago, Rachel de Queiroz, João Cabral de Melo Neto.

Para o presidente da FBN, Galeno Amorim, o Prêmio Camões é “o grande momento de consagração da literatura em língua portuguesa e uma possibilidade para que nossos países mostrem para o mundo a literatura de grande qualidade que se produz no nosso campo cultural”.

O Prêmio Camões é concedido pela FBN, representando o Ministério Cultura do Brasil, e pela Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas, subordinada à Secretaria de Estado da Cultura de Portugal. O Diploma do Prêmio complementa a premiação de 100 mil euros, já entregue ao vencedor.

Autor premiado

Conhecido pela aversão a aparições públicas, Dalton Trevisan reúne outros prêmios em sua carreira literária. A primeira publicação do curitibano, Novelas Nada Exemplares (1959), recebeu o Prêmio Jabuti.A polaquinha (1985), único romance de Trevisan, ganhou o Prêmio Ministério da Cultura de Literatura em 1996. A obra figura na lista dos 10 livros que receberam bolsas do Programa de Apoio à Publicação de Autores Brasileiros na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, da FBN, em 2012.

O autor também publicou Morte na Praça (1964), Cemitério de Elefantes (1964), A guerra Conjugal (1969),Crimes da Paixão (1978), Ah, É (1994), O Maníaco do Olho Verde (2008), Violetas e Pavões (2009),Desgracida (2010), O Anão e a Ninfeta (2011), entre outros.

O Prêmio

Instituído em 1988 pelos governos do Brasil e de Portugal, o Prêmio Luís de Camões visa a estreitar os laços culturais entre os países lusófonos, por meio da premiação de seus escritores mais representativos.

A escolha do homenageado cabe a uma comissão julgadora formada por seis especialistas com mandato de dois anos: dois deles brasileiros, dois portugueses e dois provenientes de outros países lusófonos.

Na 24ª edição, o professor da Unicamp Alcir Pécora e o acadêmico da UFF Silviano Santiago foram os representantes do país no júri. Ambos foram indicados pela FBN, que também é responsável pelo pagamento ao premiado.

Extraído do sítio do Ministério da Cultura - MinC

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