23 de janeiro de 2013

JÚRIS DO PRÊMIO CASA COMEÇAM LEITURAS EM CIENFUEGOS, CUBA


Um grupo de 22 escritores procedentes de 13 países latino-americanos mais França começou hoje as jornadas de leituras da edição 54 do Prêmio Literário Casa de las Américas, o mais antigo das letras na região. Por duodécimo ano em sucessão a cidade de Cienfuegos, 250 quilômetros ao sudeste de Havana, acolhe em seu emblemático hotel Jagua, ao comitê de seleção dos lauros.

O concurso rende homenagem a duas figuras muito vinculadas à instituição em seus respectivos centenários, o dramaturgo guatemalteco Manuel Galich e o pintor cubano Mariano Rodríguez.

Galich, ganhador do Prêmio Casa em 1961 com a peça El pescado indigesto, fundou o Departamento de Teatro da instituição, bem como sua revista Conjunto, além de trabalhar na difusão da história e a cultura dos povos originários do hemisfério ocidental.

Rodríguez (nascido em 1912) criou o Departamento de Artes Plásticas e depois do desaparecimento físico de Haydeé Santamaría, iniciadora do grande projeto cultural, ocupou a presidência da Casa.

Por segunda ocasião foi convocado o Prêmio Extraordinário de estudos sobre as culturas originárias da América, o qual estão encarregados de dilucidar o paraguaio Ticio Escobar, o boliviano Esteban Ticona e o guatemalteco Emilio del Valle.

Em poesia formam o júri Fernando Balsea (Equador), Arturo Carrera (Argentina), Rafael Curtsoie (Uruguai), Joserramón Meléndez (Porto Rico) e Teresa Melo (Cuba).

A novela, gênero com a segunda quantidade mais alta de obras apresentadas em mais de meio século, outorgará o galardão depois do trabalho do peruano Carlos Garayar, o chileno Sergio Missana, a argentina Liza J. Porcelli, a mexicana Yazmín Ross e o cubano Alberto Guerra.

Porcelli terá a oportunidade de assistir no sábado à apresentação de seu livro Meu irmão chegou de outro planeta em um dia de muito vento, ganhador da Casa-2012 no acápite de literatura infanto-juvenil.

Em ensaio histórico-social os nomeados para chegar ao ditame final são o francês Salim Lamrani, o colombiano Renán Vega e o anfitrião Sergio Guerra, enquanto o trío brasileiro de Marcelino Freire, Carola Saavedra e Suzana Vargas o fará na literatura produzida no gigante sul-americano.

O galardão de literatura testimonial o decidirão a uruguaia Edda Fabbri (ganhadora do Prêmio Casa de depoimento em 2007), o argentino Juan Carlos Volnovich e o cubano Félix Julio Alfonso.

Extraído do sítio Agência Prensa Latina

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários serão moderados. Não serão mais publicados os de anônimos.