18 de janeiro de 2013

MUSEUS DISPONIBILIZAM ACERVOS E VISITAS VIRTUAIS - Elisa Parente

Imagine em um mesmo dia visitar o Museu do Louvre, na França, na saída ir para inglês National Gallery e encerrar a programação com um passeio no Hermitage, na Rússia? Graças à Internet e à iniciativa de equipamentos como estes, você pode conhecer milhares de exposições sem sair de casa.

Obras do acervo diverso do National Gallery, disponíveis online: Os Girassóis,(foto) de Van Gogh; The Water - Lily Pond, de Monet; e fotografia da mostra "Seduced by Art"

Oferecer informações online como os horários de funcionamento, mapas de acesso e programação, além de incluir parte do acervo online, já não é novidade nos sites de muitos dos museus ao redor do mundo. Em alguns deles já é possível fazer tours online. Claro que visitar uma galeria de forma virtual jamais poderá substituir uma passagem real pelos salões, sentir o ambiente e a iluminação, além de trocar uma palavra com outro visitante sobre suas impressões artísticas. No entanto, ainda não inventaram uma maneira melhor de conhecer museus de diferentes países em um mesmo dia.

Nosso roteiro começa em Londres, na Inglaterra. De arquitetura clássica e imponente, o National Gallery é um dos museus mais visitados no mundo. De seu acervo permanente, com mais 2.300 obras, estão clássicos como “Os girassóis” de Van Gogh e “Vênus ao Espelho”, de Diego Velázquez. Mas desde 1998 peças como estas, e muitas outras, estão disponíveis para qualquer cidadão no mundo, desde que o mesmo possua computador com acesso à Internet.

De acordo com Alexandra Moskalenko, da assessoria de imprensa do museu inglês, o site da National Gallery foi criado em 1998 e desde fevereiro de 2012 o visitante pode percorrer seus corredores e galerias virtualmente. “Nós também fazemos parte do Gooogle Art Project desde o seu lançamento, em fevereiro de 2011. Somente no ano passado, tivemos uma média de 500 mil visitas por mês”, afirma a assessora. Através do portal é possível passear por 18 salões, aproximar-se das obras e, ao clicar nelas, obter mais informações sobre a peça e o autor, além de criar um postal personalizado e enviar para um amigo.

Partindo para a Holanda, o Van Gogh Museum, em Amsterdã, possibilita visitas online desde 2000. Na visita, é possível conhecer 70 obras do pintor impressionista, que são clicáveis e trazem informações sobre a pintura em questão, o período em que foi feita e detalhes de sua criação. Além disso, o site possibilita uma janela de bate papo para que visitantes possam trocar ideias entre si.

Através de um sistema engenhoso, o visitante pode ainda entrar na The Yellow House (A Casa Amarela) e conhecer o The Bedroom (O Quarto) por Van Gogh. “Ao expandir o site com um passeio virtual, o Museu Van Gogh espera tornar sua coleção ainda mais acessível globalmente”, informa a assessoria de imprensa do site. Embora o museu esteja fechado para reformas, o leitor pode circular por seus espaços, outra vantagem da visita virtual.

Os Museus Vaticanos são indispensáveis neste passeio. Disponível em cinco idiomas, entre eles o inglês e o espanhol, o site permite que o viajante contemple o teto da Capela Sistina, aproxime detalhes e se delicie com uma inspiradora trilha sonora. Além da famosa capela, o visitante pode conhecer os ambientes internos dos museus gregorianos Egípcio e Etrusco, as salas de Raphael e a Pinacoteca. É necessário instalar um programa específico, disponível no próprio site.

Voltando para a Rússia, o Hermitage Museum também abre suas portas para o navegante virtual. Pelo site, (é necessário apenas instalar o Java Runtime Environment, oferecido gratuitamente pelo próprio site do museu) é possível conhecer três andares do prédio, além de uma incrível vista a partir do telhado do edifício. Os detalhes dos ambientes são clicáveis e catálogos das exposições e do acervo também são acessíveis.

Cruzando os oceanos e chegando aos Estados Unidos, o Museu Nacional de História Natural (Smith Sonian National Museum of Natural History) oferece um tour virtual bastante didático. Com setas indicativas, o internauta se orienta pelos andares e salas de exposição, além de conhecer o café, os auditórios e as lojas do museu.

É preciso um pouco de paciência para instalar os programas que comportam a visita virtual aos sites, mas uma vez completos, a experiência é muito interessante e você pode passar horas observando os detalhes desses museus incríveis, sem precisar se preocupar com o horário de funcionamento, tomando um café e batendo quantas fotos quiser.

Todos os museus em um só lugar

Mas se você preferir economizar tempo e não quiser instalar as ferramentas específicas de cada site, uma boa ideia é acessar estas galerias pelo Google Art Project (http://www.googleartproject.com/pt-br/). Lançado no início de 2011, o programa facilita a busca por museus e galerias que disponibilizam suas obras virtualmente. Semelhante ao Street View, o Art Project dá acesso a 36.780 obras, de 7.739 artistas. Tudo em alta resolução. Entre eles, o MoMA – The Museum of Modern Art (Estados Unidos),o Museu Frida Kahlom (México), a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM.

Museus no celular

Quem quiser acessar os tours virtuais pelo celular também pode. Muitos museus, como o MoMA, o American Museum of Natural History (AMNH) e o Hermitage, na Rússia, oferecem aplicativos gratuitos para celulares e tablets. Eles estão disponíveis para Android no Google Play ou para produtos da Apple na App Store. Veja mais: 



Hermitage:

SERVIÇO

Faça um tour virtual por estes museus pelos links:





Museu Nacional de História Natural:

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