18 de fevereiro de 2013

FEIRA DO LIVRO DE HAVANA - UMA JANELA ABERTA AO INTELECTO


A Feira Internacional do Livro de Havana 2013 continua a capitalizar a atenção de milhões de leitores e intelectuais graduados, que procuram diariamente, na histórica fortaleza de La Cabana, alimentar o intelecto e prestigiar o mais significativo acontecimento cultural de Cuba.

Fiéis ao princípio filosófico do nacionalista José Marti, segundo o qual “os livros consolam, acalmam, prepararam e enriquecem o espírito”, políticos, diplomatas, académicos, estudantes, turistas e trabalhadores comuns “mergulham” sem vacilo nessa tradicional festa cultural, como que buscando um sagrado pedaço de pão.

De vários cantos de Havana, a principal porta de entrada de um país eminentemente culto, partem jovens e idosos “apaixonados” pelo principal suporte e transmissor de conhecimentos científico acumulado pelos povos e nações: o livro.

Prova desse comprometimento são os mais de quatro milhões de exemplares produzidos e editados para dar suporte a Feira, em 2013, trazendo novos conteúdos e opções ao leitor.

Dedicada a Pedro Pablo Rodriguez e Daniel Chavaria, Prémio Nacional de Ciências Sociais e de Literatura, respectivamente, o evento que tem esse ano Angola como país convidado de honra surge como um espaço de diálogo a cerca de Cuba e do mundo.

Nessa amostra de dimensão mundial, que se iniciou no começo do Século XXI, abre-se uma oportunidade pura para compartilhar os milhares de exemplares postos à disposição de um público leitor massivo, preparado nos mais diversos campos e com capacidade e
disposição para participar nos debates culturais.

Para esse magno evento, mais de 50 títulos publicados por editoras cubanas correspondem a autores de Angola, que está presente com os seus próprios catálogos de livros em português, além de exposições de artes plásticas, artesanato, espectáculos de música, dança, teatro e uma amostra de cinema.

Mais de mil autores, investigadores e outros profissionais ligados a arte do livro, provenientes de 40 países de vários continentes, oferecem os seus próprios títulos e produções, participando num programa global que atrai, diariamente, milhões de visitantes.

A cifra de visitantes aos diferentes espaços da feira é tão considerável que chega a confundir-se com o público de um jogo de futebol ou plateia de um mega espectáculo músico-cultural, apinhando os diferentes espaços da fortaleza de La Cabanha.

Das 8:00 às 18:00, gente de várias sensibilidades, opções e condição social faz desse espaço o ponto privilegiado para afogar as mágoas, relançar a esperança e actualizar o conhecimento científico, fazendo do livro um instrumento de combate e uma janela aberta ao intelecto.

A feira decorre desde 14 de Fevereiro e prolonga-se até dia 24, pelo que se espera ainda, nos próximos dias, um crescendo no volume de visitantes e compradores, que se deixam “encantar” pela força de um dos mais nobres e ilustrativos produtos culturais: o livro.

Extraído do sítio Angola Press

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