5 de fevereiro de 2013

VARIEDADE E QUALIDADE EM MERCADO EDITORIAL BRASILEIRO

Escritora e jurada Suzana Vargas
Uma vasta produção e variedade de autores, particularmente jovens, distinguem hoje o mercado editorial do Brasil, assegurou a escritora Suzana Vargas, membro do júri de Literatura brasileira do recém-finalizado Prêmio Casa das Américas. Em declarações à Prensa Latina, o poeta e ensaísta precisou que a cada vez são mais os jovens talentosos que escrevem livros interessantes no gigante sul-americano, devido ao número de prêmios e festivais que na última década estimularam a criação literária.

Ao referir à importância do festival da Casa das Américas, a também autora de textos infantis disse que esta é uma oportunidade única não só para mostrar a produção de seu país, senão também para conhecer a que se faz no resto da região.

"Temos línguas diferentes, mas somos parte da América Latina. Sofremos e padecemos as mesmas dificuldades para divulgar nossa produção fosse do país, inclusive chega-nos pouco da literatura que se faz em outros países do continente como é o caso de Cuba", declarou.

Sobre este particular afirmou que a nação antilhana possui autores maravilhosos, a muitos dos quais teve a possibilidade de conhecer.

O Prêmio Casa, apontou, oferece a oportunidade de difundir a obra dos jovens escritores, muitos deles desconhecidos para o grande público.

Polifacética, Vargas sobressai por sua ativa participação em múltiplos programas promotores da leitura, entre eles, a Caravana de autores, um projeto que desenvolve o Ministério de Cultura do Brasil em várias regiões do país.

Através desta ideia, que qualificou de interessante, cerca de 200 escritores têm tido a possibilidade de interagir com a população por meio de oficinas de poesia e de outros gêneros literários, além de difundir suas obras.

Atualmente, a acadêmica trabalha em um livro de poesia que inclui vários poemas curtos acompanhados com imagens, cuja apresentação está prevista para meados deste ano.

O júri de Literatura brasileira, integrado ademais por Marcelino Freire e Carola Saavedra, lembrou por unanimidade outorgar o Prêmio Literário Casa das Américas à novela Domingos Sem Deus, de Luiz Ruffato, e duas menções, uma especial a Rodrigo de Souza Leão, e outra a Evandro Affonso Ferreira.

Sobre o resultado, Vargas destacou ter sido bem difícil pela quantidade e qualidade das obras apresentadas.

Extraído do sítio Agência Prensa Latina

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