13 de março de 2013

VERDADES E MITOS SOBRE O INFARTO


Como em qualquer assunto de grande repercussão, existem alguns mitos sobre o infarto que precisam ser desmistificados, tanto para salvar vidas, como para manter-se melhor informado. 

Mitos 

“Infarto ocorre apenas em quem fuma”. Não é verdade, porém vale salientar que os fumantes têm muito mais chance de desenvolver esta doença. 

“Quem teve um infarto fica incapacitado para toda a vida”. Mentira. Hoje temos tratamentos eficazes para se propiciar uma boa qualidade de vida para estes pacientes, porém é importante que os cuidados iniciais sejam tomados muito rapidamente, pois “tempo é vida”. 

“A maioria das pessoas que sofre Infarto morre”. Mentira. Felizmente devido à evolução tecnológica e padronização de condutas, com atendimento rápido e eficaz, incluindo o desentupimento da artéria coronária acometida com o uso de medicamentos e/ou cateterismo, conseguimos reduzir a mortalidade por infarto. Entretanto, para isso, a pessoa deve procurar atendimento médico o mais rápido possível. 

“As pessoas que tiveram infarto com tratamento adequado estão curadas e não precisam mais acompanhamento”. Mentira. Recentemente houve um estudo clínico no INCOR que mostrou que os pacientes com mais acesso aos cuidados ambulatoriais têm evolução melhor em longo prazo.

Verdades 

As vítimas de infarto podem ajudar a si mesmas tossindo com força repetidas vezes. Basta inspirar antes de tossir profundamente, como se fosse expelir catarro do peito e repetir a sequência inspirar/tossir com frequência, até chegar obter ajuda. A inspiração profunda leva oxigênio aos pulmões e a tosse aumenta o fluxo de sangue para as coronárias ajudando o coração. 

Segundo um estudo do Instituto Karolinska, da Suécia, os casos de infarto aumentam cerca de 5% na semana seguinte ao horário de verão, principalmente nos três primeiros dias. 

Para o pesquisador envolvido no estudo, Imre Janszky, as horas de sono perdidas contribuem para esta estatística. 

O melhor tratamento para o infarto é o cateterismo cardíaco seguido de angioplastia coronária que deve ser realizado nas primeiras horas do início dos sintomas (dor no peito), com índices de sucesso maiores que 90% (diretrizes da SBHCI – www.sbhci.org.br).

Extraído do sítio ABC da Cardiologia

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