29 de abril de 2013

A CARREIRA E O FASCÍNIO PELA LITERATURA MARCAM O ENCONTRO COM TONY BELLOTTO - Pablo Almeida

Músico, compositor e escritor, Tony Bellotto falou da carreira, do amor pela literatura e da alegria de participar da Feira Pan-Amazônica do Livro

A carreira de escritor, o processo de criação e o fascínio pela literatura foram temas abordados pelo escritor, músico e compositor brasileiro Tony Bellotto, no Encontro Literário realizado na noite deste domingo (28), no Auditório Dalcídio Jurandir, no Hangar. O bate-papo com Bellotto, um dos “Titãs” do rock nacional, foi uma das atrações da XVII Pan-Amazônica do Livro. Após o encontro, ele participou de uma sessão de autógrafos no Ponto do Autor.

Fãs de todas as idades foram ao auditório Dalcídio Jurandir participar do Encontro Literário com Tony Bellotto
O “Encontro Literário” visa aproximar autores do público. E com a mediação da jornalista Renata Ferreira, a conversa descontraída com Tony Bellotto transcorreu sobre o processo de criação dos seus oitos livros, incluindo três romances policiais, centrados na figura do investigador Bellini, e sobre seu fascínio pela literatura desde a infância, seus autores preferidos, o início da carreira de escritor e sua experiência na literatura policial.

O autor disse que participa com alegria da Feira do Livro em Belém. “A expectativa era a melhor possível, e esse encontro foi ótimo. A Feira é muito legal, muito grande e intensa. Eu adoro essa cidade, e digo que amo Belém mesmo, desde a minha adolescência, quando vim pela primeira vez aqui. Sempre que eu venho é uma oportunidade que gosto de aproveitar. Eu tô muito feliz de estar aqui lançando o meu livro, de estar com meus fãs e também com pessoas que querem conhecer o meu trabalho. É um grande prazer”, afirmou.

Obras - Tony Bellotto iniciou sua carreira de músico nos anos 1980 como guitarrista da banda brasileira “Titãs”, que integra até hoje. Como autor, lançou os livros “Bellini e a esfinge” (1995), “Bellini e o demônio” (1997) e “Bellini e os espíritos” (2005). Ele também escreveu “BR-163: Duas histórias na estrada” (2001), “O livro do guitarrista” (2001), “Os insones” (2007), "No Buraco" (2010)" e “Machu Picchu” (2013), um romance que narra a história de uma família de classe média em crise.

O encontro, que visa aproximar os autores do público, teve a mediação da jornalista Renata Ferreira
“O livro (Machu Picchu) é uma comédia sobre as famílias atuais. É uma família específica, mas que eu espero que quando as pessoas lerem possam se identificar com essa família. Toda família parece ser única, mas quando você vê, todas se parecem muito”, disse Bellotto.

A história, contou, se passa no Rio de Janeiro atual, em um só dia. Membros de uma mesma família ficam presos em um grande congestionamento, mas em lugares separados. “Então, eles começam a pensar e refletir sobre a vida deles. A partir daí se desenvolve toda uma trama, com uma crise de casamento, cenas de prisão, apesar de não ser um livro policial, e até tiro é disparado. É uma comédia com um pouco de tragédia, também, porque quando se fala de família tem um pouco disso”, ressaltou o autor.

Extraído do sítio Agência Pará de Notícias

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