Para marcar os 35 anos sobre a morte da escritora Clarice Lispector, a Fundação Gulbenkian apresenta uma exposição sobre a autora com textos, fac-símiles, fotografias e documentos pessoais.
Integrada nas comemorações do Ano do Brasil em Portugal, esta exposição documental, comissariada por Julia Peregrino e Ferreira Gullar, tem como objectivo primordial divulgar a obra de Lispector, um dos grandes nomes da literatura brasileira. Dividida em seis núcleos, onde se pretende “recriar ambientes dos seus livros ou passos da sua existência”, o público pode ver textos, fac-símiles, fotografias e documentos pessoais, assim como cartas de Erico Veríssimo, Carlos Drummond de Andrade, Lygia Fagundes e muitos outros.
Clarice Lispector, nascida na Ucrânia em 1920, chegou ao Brasil ainda não tinha dois anos de idade, tendo recebido a nacionalidade brasileira. Ao longo da sua vida passou muito tempo fora, em viagem com o seu marido diplomata, mas nunca se afastou do Brasil, onde morreu em 1977. Dos seus 26 livros, hoje publicados em mais de 20 línguas, podemos referir, a título de exemplo, “Perto do Coração Selvagem”, “A Maçã no Escuro” ou “A Paixão Segundo G.H.”.
Antes de chegar à Fundação Gulbenkian, a exposição foi apresentada no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília e em Bogotá.
Extraído do sítio Público.pt
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