18 de abril de 2013

ESTUDO MUNDIAL DOS FATORES DE RISCO PARA O INFARTO DO MIOCÁRDIO: QUAIS SÃO OS PIORES?



O maior estudo no gênero, que envolveu 52 países, 262 centros de referência, incluindo 15.152 casos de infarto e 14.820 casos-controle durante 5 anos, com indivíduos sem história de doença do coração prévia, alcançou resultados muito importantes. Os investigadores queriam saber o impacto dos fatores de risco convencionais, como tabagismo, pressão alta, colesterol elevado e diabetes, e dos fatores emergentes, como obesidade abdominal, homocisteína, fatores nutricionais e psicossociais.

Ainda tratou-se de incluir uma preocupação com os tipos de população, sua etnia e origem geográfica. Numa avaliação global, nove fatores de risco foram significantemente associados ao infarto agudo do miocárdio, sendo consistentes em todas as regiões, grupos étnicos e em homens e mulheres. As apoliproteínas (marcadores do risco do colesterol) e o tabagismo foram os mais importantes preditores. O diabetes, a pressão alta, a gordura abdominal e fatores psicossociais foram preditores moderados. A atividade física, o consumo de frutas e vegetais e a utilização de bebidas alcoólicas foram os preditores menos importantes.

A avaliação destes fatores chama à atenção a importância do tratamento das doenças crônicas (diabetes, obesidade, pressão alta, colesterol alto) e os cuidados com os hábitos de vida (tabagismo, alimentação, atividade física e alcoolismo). A importância dos fatores psicossociais (stress, depressão, etc) veio com grande importância na avaliação do trabalho. O tratamento medicamentoso para a pressão alta, diabetes e colesterol alto, com as estatinas, são cuidados fundamentais para manter a saúde do coração.

Extraído do sítio Blog do Dr. Pastore

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