5 de maio de 2013

5 DE MAIO: DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA - LUSOFONIA É "MARCA VENCEDORA"


A VI Semana Cultural da CPLP, com extensa programação em prol da Língua Portuguesa e das culturas da Lusofonia, será celebrada até 10 de junho.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai assinalar o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da Lusofonia, com uma cerimónia que terá lugar na segunda-feira, 6 de maio, na sede da entidade internacional, o Palácio Conde de Penafiel, em Lisboa.

O secretário-executivo da CPLP, o diplomata moçambicano Murade Isaac Murargy, vai abrir o colóquio, dentro dos eventos da VI Semana Cultural da CPLP, a marcar o dia da celebração da cultura lusófona, assinalado todos os anos, a 5 de maio.

A data do 5 de Maio foi instituída a 2 de junho de 2009, através de uma resolução saída da XIV Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da CPLP, ocorrida na Cidade da Praia, em Cabo Verde.

A instituição desta data teve o apoio do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP) e pretende a promoção e a consolidação da cultura lusófona no mundo, através da cooperação entre os oito Estados-membros da CPLP.

A VI Semana Cultural da CPLP está a decorrer desde 3 de abril e irá prolongar-se até 10 de junho – Dia de Camões –, com a organização de diversas iniciativas e manifestações culturais alusivas aos países da Comunidade.


O Instituto Camões celebrará a data em mais de 50 países com eventos realizados por sua Rede de Ensino de Português no Estrangeiro.

Dia da Língua Portuguesa será celebrado em mais de 50 países 

O 5 de Maio será comemorado pelo Camões – instituto público português – em mais de 50 países, através de conferências, música, cinema e exposições, no quadro de uma vasta oferta cultural promovida pela Rede EPE (Ensino de Português no Estrangeiro). Serão palestras e oficinas de trabalho, jogos tradicionais, leituras dramatizadas e declamação de poemas, manifestações culturais e concertos de música portuguesa e de outros países da CPLP.

Em quatro continentes – Europa, África, Ásia e Américas –, multiplicam-se as propostas de eventos dedicados à divulgação da Língua e da cultura dos países que falam português. Ao nível do Ensino Básico e Secundário, a Rede EPE do Camões contempla 402 professores e 56 mil jovens alunos, distribuídos por 11 Coordenações de Ensino em diversos países da África, da Europa e das Américas e na Austrália.

No se refere ao Ensino Superior, o Camões está presente em 72 países do mundo, envolvendo 283 instituições de Ensino Superior, 499 professores de Língua Portuguesa, 64 Centros de Língua Portuguesa e mais de 100 mil alunos.

Através desta rede global, o Camões assegura programas de ação estratégicos para a divulgação da Língua Portuguesa: programas de ensino e de certificação das aprendizagens, Planos de Incentivo à Leitura, de Formação Inicial de Professores, de Formação Inicial e Contínua de Tradutores e Intérpretes, de Formação Linguística de Futuros Quadros, Cursos de Pós-Graduação e bolsas de ensino e investigação.

Cavaco Silva: a Lusofonia é “uma marca vencedora”

Cavaco Silva: Lusofonia “é uma história de sucesso”, “um conceito moderno, plural e evolutivo, fundado na Língua Portuguesa”.

“Temos de ser capazes de explorar, com confiança e ambição, o potencial económico da Língua Portuguesa”, declarou o presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, em artigo publicado sexta-feira, 3 de maio, nas edições de Portugal, Angola e Moçambique do semanário Sol.

Sublinhando que a Língua Portuguesa e as culturas da CPLP contribuem para projetar uma visão estratégica de uma rede global lusófona, informalmente constituída por mais de 240 milhões de pessoas que têm o português como idioma oficial, Cavaco Silva assinala que esta proximidade “catalisada pela Língua e pela cultura, dinamiza fluxos comerciais, migratórios, criativos, turísticos, de investimento, de conhecimento e de desenvolvimento”.

Cavaco Silva citou a CPLP como “uma marca vencedora, como se constata pelo crescente interesse que suscita em diversos países e blocos regionais”.

“Apesar da sua juventude, a nossa Comunidade é uma história de sucesso, quer porque soube identificar o momento político certo para se formar, quer, sobretudo, porque se alicerça em profundas raízes históricas e de amizade”, referiu-se o presidente de Portugal, defendendo que se reconhece a Lusofonia na naturalidade com que se constata que nenhum “é ou se sente estrangeiro perante o outro, ou na terra do outro”.

“Trata-se, pois, de um conceito moderno, plural e evolutivo, moldado pela atualidade das sociedades vibrantes que a compõem e fundado na Língua Portuguesa. [...] Podemos orgulhar-nos do muito que já foi alcançado. Porém, o processo de internacionalização da Língua Portuguesa, cujo êxito favorecerá a afirmação de cada um dos nossos países e da própria CPLP no palco internacional, é um desafio que nos convoca a todos”, acrescentou Cavaco Silva.

Extraído do sítio Ventos da Lusofonia

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