29 de junho de 2013

SEIS ESCRITORES DÃO CONTINUIDADE A "OS MAIAS" DE EÇA DE QUEIROZ

O romance “Os Maias”, de Eça de Queiroz, vai ser continuado por seis escritores portugueses, numa narrativa que irá de 1888 a 1973.


“Os novos Maias” inicia-se precisamente no ano seguinte ao que Eça de Queiroz terminou o seu romance com uma cena em que Carlos da Maia e o amigo João da Ega afirmam que “não vale a pena correr para nada” e acabam por correr para apanhar um elétrico que os leve a um jantar para o qual estão atrasados.

A iniciativa de dar continuidade à obra-prima de Eça de Queiroz, é do semanário Expresso que comemora 40 anos, contando com o apoio da Fundação Eça de Queiroz, e os escritores convidados são José Luís Peixoto, José Eduardo Agualusa, Mário Zambujal, José Rentes de Carvalho, Gonçalo M. Tavares e Clara Ferreira Alves.

A partir de 03 de agosto com a edição do semanário é publicado um fascículo de “Os novos Maias”.

“’Os Maias’ terminam com o regresso de Carlos da Maia a Portugal e o assumir de que foi um ‘falhado da vida’, agora é a hora de perceber o que aconteceu depois”, disse à Lusa fonte do semanário.

“A cada autor foi destinado um período de tempo histórico e cada capítulo tem como pivô a personagem Carlos da Maia. Cada um será responsável por o encadear da história até ao ano de 1973, em vésperas do 25 de abril, e no ano em que foi fundado o semanário”, disse a mesma fonte.

O romance de Eça de Queiroz foi publicado em 1888 no Porto, e a par da saga de uma família narra o amor incestuoso entre Carlos da Maia e Maria Eduarda. O romance de Eça decorre na segunda metade do século XIX, e tem por fundo a história de três gerações da família Maia, que tinha o palacete “O Ramalhete”, às Janelas Verdes, em Lisboa, e ainda várias quintas, entre elas, uma em Benfica e outra na Tojeira, que venderam, e a de Santa Olávia, na região de Resende, próxima do rio Douro.

Extraído do sítio Notícias Ao Minuto

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários serão moderados. Não serão mais publicados os de anônimos.