28 de julho de 2013

PULAR CAFÉ DA MANHÃ AUMENTA RISCO DE INFARTO, MOSTRA ESTUDO

Pessoas que não se alimentam nas primeiras horas do dia são até um quarto mais propensas a ter um ataque cardíaco.

Pular o café da manhã pode aumentar o risco de ataque cardíaco, foi o que revelou um estudo da Universidade Harvard (EUA). Pessoas mais velhas que não se incomodam em comer depois de se levantar são até um quarto mais propensas a ter um ataque cardíaco ou morrer de doença coronária do que aqueles que tomam café da manhã.

Homens que não comiam de manhã tinham um risco 27% maior de ataque cardíaco ou morte por doença coronária

"Pular o café da manhã pode levar a um ou mais fatores de risco, como obesidade, pressão arterial alta, colesterol alto e diabetes, que, por sua vez, podem levar - com o tempo - a um ataque cardíaco", disse Leah Cahill, principal autor do estudo e pesquisador da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard.

A pesquisa, que aconteceu entre 1992 e 2008, analisou a saúde de 26.902 profissionais de saúde do sexo masculino de 45 a 82 anos. Todos os participantes tiveram que completar uma série de questionários. No total, 1.572 homens tiveram algum “evento cardíaco” pela primeira vez durante esse período.

Os homens que não comiam de manhã tinham um risco 27% maior de ataque cardíaco ou morte por doença coronária. Mesmo após a contabilização de diferenças modestas no estilo de vida, o vínculo persistiu. “Não tomar café da manhã pode levar a um ou mais fatores de risco, incluindo obesidade, pressão alta, colesterol alto e diabetes, que, por sua vez, aumentam as chances de um ataque cardíaco ao longo do tempo”, explica a pesquisadora Leah Cahill.

No estudo, os homens que não tomavam café da manhã eram mais propensos a ser mais jovens, fumantes, empregados em tempo integral, solteiros, menos fisicamente ativos e a beber mais álcool. Os homens que comiam depois de ir para a cama tinham um risco de doença coronária 55% maior do que os que não comiam tão tarde, mas essa era uma pequena minoria do total de participantes do estudo.

Extraído do sítio Opera Mundi

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